terça-feira, 16 de junho de 2015

Como nossas crianças estão vivenciando seus primeiros anos de vida?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair

Olá leitores.

Neste mês quero abordar um tema recorrente em nosso cotidiano, seja nas nossas conversas informais, na mídia ou nos atendimentos clínicos: como nossas crianças estão vivenciando seus primeiros anos de vida.

Este questionamento é despertado porque estamos assistindo as crianças se distanciando do que concebemos como “ser criança”. Mas do que estamos falando? Ser criança é experimentar o mundo de uma maneira sensível, lúdica, divertida e exploradora. Atualmente, o que vemos, são crianças com agendas ocupadas com inúmeras atividades (aulas de idiomas, práticas de esportes dentre outros) que as impedem de exercitar o que há de mais importante nesta fase: o brincar.

Vejo que algumas crianças são vistas como mini-adultos, com agendas tão ou mais cheias que seus pais. Estes infindáveis compromissos a que submetemos as crianças são um grande agente estressor, já que elas não estão preparadas para suportarem tamanha demanda e, consequentemente, vão se sentindo frustradas e incompetentes já que não conseguem corresponder às exigências que lhes atribuímos.

Vocês se lembram de como foi sua infância? Do que e com quem brincavam? Estamos oferecendo às crianças a possibilidade de ter recordações tão singelas, mas absolutamente, encantadoras? Lembro, com muito carinho, de brincar com meus vizinhos, de ir ao mercadinho mais próximo e comprar deliciosos doces, de assistir ao Sítio do Pica Pau Amarelo e outros programas que me estimulavam a desenvolver minha fantasia e, com isto, expandir minha capacidade de abstração. A infância caracteriza-se como um período da vida em que vivemos o novo a todo o momento e, a partir disto, ampliamos nosso contato com o mundo.

Para muitos as brincadeiras não passam de um momento desperdiçado porque temos que, desde cedo, aprender a otimizar e valorizar o tempo que dispomos para torná-lo rentável e, pasmem, algumas crianças já assimilaram o conceito de que “tempo é dinheiro”.

Cabe, então, destacar a importância das brincadeiras no desenvolvimento da criança:
  • Conquistar sua autonomia porque explora o mundo;
  • Aprendem regras, limites e objetivos claros;
  • Pensa abstrativamente porque através desta linguagem consegue estabelecer um diálogo entre o abstrato e o real por meio de suas emoções;
  • Comunica seus sentimentos e pensamentos porque o brinquedo torna-se um mediador com o mundo exterior.
  • Desenvolvimento cognitivo;
  • Expansão da criatividade.

Portanto, o brincar refere-se ao divertir-se, constituindo-se em uma atividade de ligação ou com algo em si mesmo ou com o outro.

Estamos nos aproximando do período de férias escolares e será que estamos promovendo um momento de efetivo descanso e, concomitantemente, crescimento?

Pensemos em proporcionar as crianças recordações tão boas de sua infância quanto a que temos.

Até o próximo mês!

Rose

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Participação no XIV Congresso Internacional de Gestalt-Terapia
















Aconteceu, no Rio de Janeiro no período de 28 a 31 de Maio, o XIV Congresso Internacional de Gestalt-Terapia.


Neste encontro pude atualizar-me e, principalmente, trocar experiências e adquirir novos aprendizados com profissionais atuantes e empenhados em aprimorar seu conhecimento técnico para atender melhor cada um de seus clientes.

Oportunidade única e enriquecedora.