quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você já percebeu como é difícil confessarmos que sentimos inveja? Porque será?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair


Olá leitores.

Neste mês vamos discutir um sentimento que é discriminado porque, para muitos, pelo seu desconhecimento, é fonte de recriminações: a inveja.

Você já percebeu como é difícil confessarmos que sentimos inveja? Porque será?

A primeira informação que temos sobre ela é que faz parte dos sete pecados capitais, a saber: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e orgulho. Como admitirmos termos um sentimento tão condenado?! É claro que vamos repudiá-lo!

Cabe, portanto, esclarecer como podemos conviver e lidar com este sentimento sem que tenhamos o desprazer de sua presença.

Ao falarmos de inveja temos que entender, que como todo sentimento humano, este faz parte de nossa constituição e que não somos capazes de eliminá-lo de nossa existência.

Então como podemos conviver?

Algumas pessoas falam sobre a inveja como sendo “branca” e aquela que “faz mal”, então, vamos detalhar.

A “inveja branca” ou positiva é aquela considerada “motivacional”, ou seja, de quando nos deparamos com uma situação que admiramos e isto nos serve como estímulo para lutarmos para alcançarmos aquilo que almejamos. Não vamos simplesmente copiar ou imitar o outro, mas nos inspirarmos para encontrar nossos próprios recursos e conquistarmos nosso propósito.

A “inveja ruim” é aquela considerada “destrutiva” uma vez que não batalhamos pelos nossos objetivos e sim queremos aquilo ou aquela pessoa que tem o que não conseguimos ter. Esse desejo não mede esforços para alcançar seu objetivo, daí nascem intrigas, difamações, calúnias, enfim, toda e qualquer maneira de eliminar o alvo de desagrado.

O melhor manejo deste sentimento é a escolha que damos de como ele será vivido. Se tivermos a clareza de que ele seja uma fonte de inspiração que nos alavanque o crescimento, muito bem, caso contrário, necessitamos compreender o porquê que está ocorrendo e, se necessário, buscar ajuda para solucioná-lo.

Vale sempre ressaltar que nenhum sentimento é “bom” ou “ruim”, esta definição é meramente cultural ou social. O que importa é conhecer como eles são produzidos, pois isto tem relação como nossa forma de ser ou como somos afetados pelo que acontece em nossa vida. Quanto melhor você se conhecer, melhores serão suas chances de sentir-se bem consigo mesmo.

Até o próximo mês!

Abraços,
Rose

Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br