domingo, 6 de novembro de 2011

Prevenção às Drogas

Desde pequenos somos levados a crer que o termo Droga se refere às coisas essencialmente ilícitas, mas será que isto é verdade?
Você tomou um cafezinho hoje? E o remedinho para dor de cabeça? Cervejinha no fim de semana? Happy hour na sexta?
Pois bem, você é usuário de drogas.
Para começar a tratar deste tema tão complexo e polêmico vamos definir, segundo a Organização Mundial da Saúde, o que é droga: “... qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento”.  A partir desta definição podemos constatar que a droga se faz presente em nossa vida desde o singelo café que bebemos pela manhã até o uso de cocaína.
O primeiro ponto a ser levado em consideração é saber como a droga passou a fazer parte de nossa vida e, para isso, conheceremos um pouco da história das drogas. Nossa civilização sempre recorreu às drogas, seja em rituais religiosos (como os indígenas), em cerimônias religiosas (católicas, judaicas, entre outras), nas guerras (para afugentar as dores provocadas pelos ferimentos), em usos medicinais e, atualmente, para aplacar sofrimentos existenciais, pois vivemos numa cultura da medicação.
Neste momento é muito importante que façamos uma diferenciação entre as drogas lícitas e ilícitas. As primeiras são aquelas que podem ser comercializadas livremente (no caso dos medicamentos, álcool e cigarro). Já as consideradas ilícitas são aquelas que são proibidas de serem produzidas e comercializadas (como por exemplo, a maconha, cocaína, LSD). O que precisamos enfatizar é que o problema não está na fonte da droga (licita ou ilícita), mas na relação de dependência criada a partir de uma necessidade que o usuário satisfaz com o consumo destas substâncias.
Outro ponto para nossa discussão é o que leva algumas pessoas a seguirem o tão prejudicial caminho das drogas. Atualmente a prevenção considera que há fatores de risco que colaboram para a procura das pessoas pelas drogas. Os fatores são: fatores legais: a falta de cumprimento de pressupostos legais, disponibilidade da droga, fatores econômicos, fatores comunitários, fatores familiares, problemas de comportamento precoces e persistentes, problemas escolares e pressão de grupos.
Diante do exposto devemos, então, considerar que estamos sujeitos e vulneráveis à sermos atraídos e convidados a tomarmos parte do grupo que se livra de seus males por meio do uso de drogas. O que devemos elucidar é que o que necessitamos desenvolver é o uso consciente destas substâncias, por exemplo, o uso correto e apropriado de medicação e não fazermos desta situação uma rota de fuga de nossos problemas. Para isso acredito ser vital que haja o reconhecimento da importância de viver e que isto implica em alegrias, mas que também há sofrimentos e que somos capacitados a superá-los através de nossas habilidades pessoais e não por meio de um recurso artificial e incompetente.
E você o que pensa a respeito?
Vamos ao debate!
Uma boa semana a todos.
Um grande abraço,
Rose

Nenhum comentário:

Postar um comentário