Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá
leitores.
Nesta
coluna quero discutir um tema que é pouco, ou quase nada, abordado em nosso
cotidiano, mas que se mostra como um grande sofrimento: como os homens lidam
com seus sentimentos, especialmente, em seus relacionamentos afetivos.
Deparei-me
com essa questão a partir do relato de um cliente que se sentia angustiado com
seu casamento. A sua dificuldade era a de compreender o que sua esposa queria
da relação e qual a expectativa desta sobre seu papel na relação. Eis que num
momento ele se faz a seguinte pergunta: "Mas, e eu, como estou nesta
relação?", "O que quero?", "Como manter esse
casamento?".
Sai
do atendimento com uma reflexão: como o homem hoje se vê em seus
relacionamentos amorosos? Comecei a ler sobre o tema e pude constatar como essa
questão é atual e aflige um número significativo de homens. Para vermos isso
basta olhar ao nosso redor: a imprensa vem destacando, sucessivamente, o
assunto, pois já foram dedicadas revistas somente sobre esse tema, em
"rodinhas" de amigos o comentário é o mesmo: "O que as mulheres
querem de nós?"; entre as mulheres o comentário é outro: "Meu marido
e/ou namorado não me entende".
Quero
aqui ater-me sobre a perspectiva do sexo masculino. Parece-me que os homens
estão perdidos e confusos, pois até bem pouco tempo atrás não lhe era
permitido, por exemplo, chorar (muitos foram e são educados desta forma) e hoje
são exigidos a expressar seus sentimentos. Que dilema!!! Como fazer isso? Em
que medida? Não serão vistos como "manteigas derretidas"? Talvez
sejam algumas perguntas que sejam feitas.
Acredito
que estejamos vivendo um período de transição nos relacionamentos afetivos. A
partir da emancipação feminina houve uma grande transformação social, política,
econômica e, principalmente, afetiva, pois, a mulher deixou de ocupar a posição
de submissa para conquistar seu espaço. E o homem continuou a ser educado como
o "cabeça da família", “o provedor” que tem a única função prover
financeiramente a família. Há, porém, aqueles homens que desejam participar
ativamente da vida familiar, mas são discriminados pelos amigos. Há um
descompasso.
Não
é minha intenção avaliar as possíveis responsabilidades sobre tais mudanças.
Meu desejo é conhecer como o sexo masculino está diante dessa nova concepção
social.
Quero
conhecer sua opinião sobre o assunto: E você, como vê a questão? Como estão os
homens que conhece? E você, homem, como está?
Até
o próximo mês!
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br
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