Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Como
estão?
O
tema deste mês surgiu da solicitação de um amigo que está profundamente
incomodado com a postura de algumas pessoas frente ao cuidado ou a falta deste
com os outros; vamos conversar sobre a empatia.
Ouço,
diariamente, muitas queixas de pessoas que sentem-se indignadas com os
comportamentos “egoístas”, “egocêntricos” e “maldosos” de alguns seres humanos
para com outros. Em contra partida aprendemos em nossa cultura que “devemos
amar ao próximo como a si mesmo”. Como praticar a caridade num mundo dilacerado
pela ganância?
Atuando
de maneira empática. E como podemos ser empáticos em nossa vida cotidiana?
Estamos habituados a ouvir que a empatia significa “colocar-se no lugar do
outro” o que não está errado mas é muito mais do que isso. É a capacidade
humana de sentir-se e ver-se no e como seu semelhante e a partir disso promover
atitudes e ações que gerem comportamentos solidários e/ou generosos.
A
empatia é fundamentalmente a resposta à compreensão que alcançamos diante de
algo ou situação que nos afeta. Mas como podemos ser compreensivos numa
sociedade que nos ensina que o “melhor sempre vence”, isto é, acirra e fomenta
a competição e não a cooperação?
Acredito
que uma saída a este dilema seja começarmos a perceber que é na troca em nossos
relacionamentos que temos a possibilidade de evolução e crescimento pessoal.
Faça um franco e honesto exame de consciência e pergunte-se o quanto você tem
sido cordial e amável com seu semelhante. Muitos me responderão que ao ser
“legal” com as pessoas são tomados como “idiotas, tolos” e que, por isso, não
agem conforme pensam. Daí veem duas colocações: a primeira que, infelizmente,
há aquelas pessoas que não são capazes de valorizar e legitimar um ato de
solidariedade como tal e julgam os que o praticam como “imbecis” mas, neste
caso, recomendo que você saiba a quem você oferecerá seu precioso ato pois,
inevitavelmente, quem o receber saberá dar a devida importância. O outro ponto
é que nos custa muito caro não agirmos de acordo com o que cremos; o que lhe é
importante: agir conforme pensa ou pelo outro?
Para
finalizar nossa discussão veja o que nos diz Arnaldo Jabor:
“O verdadeiro amor acontece por empatia,
por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é
educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo
cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que
provoca”
Até
o próximo mês.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br
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