Texto publicado na página Godoy Studio Hair - www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Espero
vocês estejam bem.
Quero
convidá-los, neste mês, a um debate sobre um assunto que infelizmente contamina
e intoxica nossa sociedade: o preconceito.
Tudo
aquilo que nos é apresentado como diferente gera certo desconforto, isto é, somos
afetados por algo ou alguém que nos é distinto e que nos mostra um outro lado
ou ponto de um determinado contexto. Sendo assim, toda e qualquer diferença nos
é uma possibilidade de ver e encontrar novos pensamentos, opiniões, conceitos e
por aí vai. Com essa visão poderíamos concluir que a diferença é muito
importante e necessária, entretanto, na nossa realidade isso não se faz valer
porque tratamos as “diferenças” como qualquer coisa que é considerada como
pouco, menos ou inferior.
Estamos
assistindo diariamente a inúmeros episódios em que as particularidades são
violentamente julgadas. É observado e constatado ao longo da história da
humanidade diversas experiências de intransigentes e tiranos comportamentos de
um povo sobre o outro e, testemunhamos, horrorizados, aos efeitos desta
situação e não aprendemos nada com isso!?
O
que é, realmente, motivo para destratar seu semelhante? O que faz uma pessoa
acreditar que, por pertencer ao grupo das “maiorias” é “melhor” que o outro? Porque
vivemos numa comunidade tão desigual?
A
origem de nossa intolerância é de muitos séculos e que, lamentavelmente, perpetuamos
sem, pelo menos, questionar. O preconceito é fruto de uma construção
sócio-histórico-cultural em que nós, como agentes atuantes e potencialmente
transformadores, nos reduzimos a reproduzir tais conceitos e tornamos nossa
convivência agressiva e hostil. Sofremos a influência de normas religiosas,
embora sejamos um Estado laico, de forças econômicas e culturais de outras
nações, embora tenhamos plena capacidade de produzir nossos próprios
princípios. E o resultado disso tudo? Convertemo-nos em pessoas que se subjugam
e são incapazes e insensíveis para compreender o sofrimento que causam.
Repito
a questão: porque acreditamos que, por possuirmos características ditas
“comuns” ou “normais”, repudiamos nosso semelhante por que este nos mostra algo
novo? O que nos atribui alguma espécie de “poder” sobre o outro?
É
como diz a canção: “somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Será que não
podemos alterar isso?
Presumo
que somos aptos a provocar mudanças em nossos relacionamentos mas, para tanto,
é fundamental que façamos uma profunda varredura em velhos pensamentos e acolhamos
a diversidade com a riqueza que ela nos oferece.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br
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