Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá
leitores.
Neste
mês vamos discutir um sentimento que é discriminado porque, para muitos, pelo
seu desconhecimento, é fonte de recriminações: a inveja.
Você
já percebeu como é difícil confessarmos que sentimos inveja? Porque será?
A
primeira informação que temos sobre ela é que faz parte dos sete pecados
capitais, a saber: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e orgulho.
Como admitirmos termos um sentimento tão condenado?! É claro que vamos
repudiá-lo!
Cabe,
portanto, esclarecer como podemos conviver e lidar com este sentimento sem que
tenhamos o desprazer de sua presença.
Ao
falarmos de inveja temos que entender, que como todo sentimento humano, este
faz parte de nossa constituição e que não somos capazes de eliminá-lo de nossa
existência.
Então
como podemos conviver?
Algumas
pessoas falam sobre a inveja como sendo “branca” e aquela que “faz mal”, então,
vamos detalhar.
A
“inveja branca” ou positiva é aquela considerada “motivacional”, ou seja, de quando
nos deparamos com uma situação que admiramos e isto nos serve como estímulo
para lutarmos para alcançarmos aquilo que almejamos. Não vamos simplesmente copiar
ou imitar o outro, mas nos inspirarmos para encontrar nossos próprios recursos
e conquistarmos nosso propósito.
A
“inveja ruim” é aquela considerada “destrutiva” uma vez que não batalhamos
pelos nossos objetivos e sim queremos aquilo ou aquela pessoa que tem o que não
conseguimos ter. Esse desejo não mede esforços para alcançar seu objetivo, daí
nascem intrigas, difamações, calúnias, enfim, toda e qualquer maneira de
eliminar o alvo de desagrado.
O
melhor manejo deste sentimento é a escolha que damos de como ele será vivido. Se
tivermos a clareza de que ele seja uma fonte de inspiração que nos alavanque o
crescimento, muito bem, caso contrário, necessitamos compreender o porquê que
está ocorrendo e, se necessário, buscar ajuda para solucioná-lo.
Vale
sempre ressaltar que nenhum sentimento é “bom” ou “ruim”, esta definição é
meramente cultural ou social. O que importa é conhecer como eles são produzidos,
pois isto tem relação como nossa forma de ser ou como somos afetados pelo que
acontece em nossa vida. Quanto melhor você se conhecer, melhores serão suas
chances de sentir-se bem consigo mesmo.
Até
o próximo mês!
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br