Texto publicado na página Godoy Studio Hair - www.facebook.com/godoystudiohair
Olá
leitores
Como
vocês estão?
Neste
mês abordaremos um tema que é pouco discutido em nosso cotidiano mas que atinge
muitas pessoas e, aproveitando a campanha Outubro Rosa, vamos conversar sobre
manter a vida sexual ativa durante o tratamento de câncer, especificamente, no
caso de câncer de mama.
Em
nossa cultura o câncer ainda é considerado uma doença letal e há muitos mitos
que precisam ser refeitos. E outro tópico tabu é o sexo. Então podemos imaginar
que a junção desses dois pontos gerem muitas controvérsias e preconceitos.
O
assunto necessita ser tratado sob duas óticas: da paciente e da pessoa com a
qual ela se relaciona sexualmente.
Para
as mulheres a expressão de sua feminilidade é através de sua mama e, sendo
assim, como elas devem se sentir quando adoecem? Elas são afetadas em sua
autoestima, autoimagem, amor próprio e tudo que diz respeito a como elas se
veem e, principalmente, como se sentem enquanto mulheres. E como será sua vida
sexual nesse período? Inexistente! Como se sentirão atraentes e sedutoras ao
longo da terapia? Isso é possível? Sim, a sensualidade não se restringe à mama
e pode-se criar novas maneiras de ser encantadora. E é, neste instante, que a
companhia se faz importante para a sua realização.
Por
outro lado, a pessoa com quem essa paciente estabelece a atividade sexual vê-se
numa posição muito delicada porque se demonstra que quer fazer sexo sua atitude
por ser vista como desrespeitosa pela paciente e, caso contrário, como
desinteresse.
E
como resolver tal impasse?
Obtendo
informações e orientações com a equipe médica e por meio do diálogo franco
sobre a condição vivida pelas duas pessoas e de que forma ambos encontrarão um
denominador comum e satisfatório. Esse contexto pode ser favorável a descobrir
e abrir possibilidades e recursos criativos para que a prática sexual não seja
banida.
Sexo
é saúde e conciliar sua prática nesse momento é uma prazerosa forma de ajudar
no processo de recuperação.
Até
o próximo mês.
Abraços,
Rose