Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Como
vocês estão?
Neste
mês vamos conversar sobre um tema que é indispensável ao nosso bem estar mas
que é despercebido por nós: o reconhecimento de nossas legítimas necessidades.
Inicialmente,
vamos esclarecer o que é necessidade. Esse termo designa uma maneira singular e
subjetiva que compõe cada pessoa a buscar atender aquilo que lhe falta, em seu
ambiente e relações, e como resultado, encontrar seu equilíbrio. Para
exemplificar: uma necessidade humana universal é saciar a sede, mas cada indivíduo
vai concretizá-la da melhor maneira que o satisfizer. E é claro que podemos
estender essa explicação a todo e qualquer tipo de necessidade (fisiológica,
emocional e social).
Você
consegue dizer o que é necessário à sua vida? Será que somos conscientes do que
é, efetivamente, importante a nós? Em minha prática clínica percebo que as
respostas destas duas perguntas é “NÃO”!
Por
quê?
Porque
não estabelecemos uma comunicação fiel conosco, quer dizer, não estamos em
contato contínuo com nós mesmos, isto é, não estamos plenamente concentrados em
perceber aquilo que nos é essencialmente significativo pois cedemos às pressões
externas para a obtenção de nosso contentamento. Acreditamos que a solução às
nossas dificuldades estão localizadas “fora” de nós, o que é um grande equívoco,
porque somente nós somos capazes de conhecer o que nos é imprescindível.
Vivemos numa sociedade em que somente somos consideramos como participantes
quando “temos” (por exemplo, o último celular lançado no mercado) e não quando
“somos” aquilo que, verdadeiramente, “somos”. O lugar do ter, atualmente,
sobrepõe o ser individual e diferenciado. E, a cada vez que optamos por essa
dinâmica, nos distanciamos de nossas genuínas necessidades e, como
consequência, nos apartamos de nossa integralidade.
Vamos
refletir sobre isso: faço algo para mim ou para o outro? Quais os efeitos que
isto traz à minha realização pessoal? Sinto-me gratificado com a vida que
tenho? Se não, porque? Estou alinhado com o que, fundamentalmente, é relevante à
minha existência?
Nossa
vida nos será plena e harmônica quando agirmos em acordo com o que
originalmente dará sentido ao nosso viver.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog:
http://traduzosuaideia.blogspot.com.br