domingo, 30 de abril de 2017

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vamos falar sobre o reconhecimento de nossas legítimas necessidades?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair

Olá leitores

Como vocês estão?

Neste mês vamos conversar sobre um tema que é indispensável ao nosso bem estar mas que é despercebido por nós: o reconhecimento de nossas legítimas necessidades.

Inicialmente, vamos esclarecer o que é necessidade. Esse termo designa uma maneira singular e subjetiva que compõe cada pessoa a buscar atender aquilo que lhe falta, em seu ambiente e relações, e como resultado, encontrar seu equilíbrio. Para exemplificar: uma necessidade humana universal é saciar a sede, mas cada indivíduo vai concretizá-la da melhor maneira que o satisfizer. E é claro que podemos estender essa explicação a todo e qualquer tipo de necessidade (fisiológica, emocional e social).

Você consegue dizer o que é necessário à sua vida? Será que somos conscientes do que é, efetivamente, importante a nós? Em minha prática clínica percebo que as respostas destas duas perguntas é “NÃO”!

Por quê?

Porque não estabelecemos uma comunicação fiel conosco, quer dizer, não estamos em contato contínuo com nós mesmos, isto é, não estamos plenamente concentrados em perceber aquilo que nos é essencialmente significativo pois cedemos às pressões externas para a obtenção de nosso contentamento. Acreditamos que a solução às nossas dificuldades estão localizadas “fora” de nós, o que é um grande equívoco, porque somente nós somos capazes de conhecer o que nos é imprescindível. Vivemos numa sociedade em que somente somos consideramos como participantes quando “temos” (por exemplo, o último celular lançado no mercado) e não quando “somos” aquilo que, verdadeiramente, “somos”. O lugar do ter, atualmente, sobrepõe o ser individual e diferenciado. E, a cada vez que optamos por essa dinâmica, nos distanciamos de nossas genuínas necessidades e, como consequência, nos apartamos de nossa integralidade.

Vamos refletir sobre isso: faço algo para mim ou para o outro? Quais os efeitos que isto traz à minha realização pessoal? Sinto-me gratificado com a vida que tenho? Se não, porque? Estou alinhado com o que, fundamentalmente, é relevante à minha existência?

Nossa vida nos será plena e harmônica quando agirmos em acordo com o que originalmente dará sentido ao nosso viver.

Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br