sexta-feira, 24 de março de 2017

A violência contra a mulher (física, moral, psicológica, sexual)

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair

Olá leitores

Espero que estejam bem.

Minha proposta para esta coluna é dialogar sobre um assunto que, lamentavelmente, é recorrente não só em nosso país mas no mundo inteiro: a violência contra a mulher (física, moral, psicológica, sexual)

São públicos e notórios os inúmeros casos de descomedida crueldade contra as pessoas do sexo feminino, independentemente de classe social, cultural e econômica. Do mesmo modo, é de conhecimento coletivo que nossa sociedade é composta por atitudes machistas que pressupõe uma superioridade de um gênero sobre o outro, seja por fatores biológicos, intelectuais ou qualquer outra maneira de considerar que há supremacia. Além disso, há o fator impunidade que, mesmo com a criação da Lei Maria da Penha, ainda persiste em muitos crimes.

Por que será que nossa sociedade atua desta maneira? A discriminação entre os gêneros é antiquíssima e atinge todas as classes a ponto de que, para algumas pessoas, isso ser algo banal, comum e imperceptível. Como exemplo podemos citar um dito popular que diz que “tal pessoa é ‘macho’” atribuindo força, valentia, bravura ao sexo masculino e que “tal pessoa é ‘mulherzinha’”, denotando uma pessoa fraca, frágil, acovardada, sem iniciativa. Tal contexto é tão impregnado em nossa realidade sem que ao menos percebamos como reproduzimos comportamentos, atitudes, ideias e gestos deste pensamento. Educamos nossos meninos a crerem que são superiores às mulheres e estas a considerar que são incapazes de cuidar de si mesmas e que esta função é de seus parceiros. É evidente que há diferenças e particularidades entre os gêneros mas isto não constitui e, muito menos, pode se converter em predominância.

Porque ainda acreditamos que há hegemonia entre os sexos? O que faz os homens pensarem que suas companheiras são sua propriedade ou posse? E que ao se tornarem “donos” de suas vidas podem ceifá-las quando a quiserem?

As possíveis respostas a estas indagações são descritas na história da humanidade, onde são narrados e explicados os fatos que corroboram para essa contínua tragédia. Se vocês quiserem aprofundar o tema, sugiro a leitura dos livros “O livro do amor”, volumes 1 e 2”, da psicanalista Regina Navarro Lins, em que a autora faz uma investigação minuciosa sobre esse tema.

O ponto que quero destacar é que esse cenário evidencia uma disputa de poder nas relações afetivas sendo que o homem, por dispor de maior força física, a utiliza para impor e comandar o relacionamento, desta forma, para muitos destes homens, a mulher lhe deve obediência e servidão, pois estas lhes devem ser gratas. A equação família + história da humanidade + cultura + hábitos sociais impedem o desenvolvimento de boas ligações afetivas e que resultam em relacionamentos comprometidos e adoecidos.

É importante ressaltar que a violência à mulher é de responsabilidade de quem a pratica e não dos fatores acima mencionados, mas que estes influenciam e afetam nossa maneira de ser e nos cabe refletir e repensar os conceitos que interiorizamos e como os executamos em nossa vida.


Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br

segunda-feira, 13 de março de 2017

Curso de Aperfeiçoamento em Sexualidade





Iniciei, neste final de semana, e que durará até dezembro deste ano, o CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM SEXUALIDADE promovido pelo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).



O curso visa aprofundar o conhecimento na área da sexualidade humana e é coordenado pela Profª Drª Carmita Abdo.
















com a Profª Drª Carmita Abdo