Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá
leitores. Como estão?
Neste
mês vamos conversar sobre um tema delicado que aflige um número cada vez maior
de pessoas e que é, infelizmente, motivo de muito preconceito e que é
considerado “o mal do século”: a depressão.
Vocês,
provavelmente, já tiveram contato com pessoas que possuem esse diagnóstico,
outras que se sentem “depressivas” e aquelas que, quando não estão num bom
momento, sentem-se na “deprê”.
Quando
nos referimos à depressão, o primeiro sentimento que nos lembramos é a
tristeza. Esse sentimento é parte integrante de todo ser humano e, portanto,
não deve ser ignorado ou negligenciado como estamos habituados a fazer; em
nossa cultura todo e qualquer sentimento considerado “ruim” deve ser eliminado,
pois somente somos autorizados a viver “os bons sentimentos”. Por que será que
isto ocorre? Será que somos educados a compreender que este sentimento nos
auxilia a entender o que acontece conosco? Recentemente foi lançado um filme “Divertidamente”
que, de forma lúdica, nos ensina a importância de nossos sentimentos;
recomendo.
Como
reagimos às nossas tristezas? Enfrentando ou fugindo? E que consequências temos
diante da omissão aos nossos sentimentos? A forma saudável de superar nossas
dificuldades é, antes de tudo, ter conhecimento de como somos afetados pelos
acontecimentos da nossa vida e buscar lidar com eles. Quando isso não acontece
podemos desenvolver um quadro de desequilíbrio emocional que pode acarretar
numa situação “depressiva”. Vamos esclarecer do que estamos falando.
O
episódio depressivo se caracteriza por um período em nossa vida em que nos
encontramos tristes diante de uma perda que nos é significativa e precisamos de
um tempo (que não é cronológico e cada um tem o seu) para elaborarmos essa
situação. Isto é uma condição que todos nós, em algum momento de nossa vida, vamos
enfrentar. Nessa fase necessitamos nos dar o direito de viver nosso luto e, a
partir, deste cuidado, nos tornamos capazes de remover o sofrimento e conviver
com nossa dor desta falta.
A
depressão é considerada uma doença, uma vez que dificulta ou incapacita a
pessoa a realizar suas atividades rotineiras, pois esta se sente
desesperançosa, desmotivada, desanimada, abatida, melancólica, irritadiça, há
perda de prazer em realizar qualquer atividade, alterações no sono, perda ou
ganho de peso, ideações suicidas, enfim, a vida não tem nenhum propósito ou razão.
Geralmente as pessoas se dizem “com um vazio”, “dor na alma”, “a vida não tem
nenhum sentido”, queixam-se constantemente porque “nada dá certo”, sentem “uma
tristeza que não passa” ou uma “dor no coração”. É de suma importância que a
pessoa acometida e/ou seus familiares percebam a gravidade da situação, o que
normalmente não acontece, porque acreditam que essa situação é passageira ou
porque não quer ser reconhecida como “doente”, e, desta forma, tarda a procura
por ajuda o que piora seu quadro.
É
somente através de uma avaliação de um psicólogo ou psiquiatra que podemos
averiguar o que está efetivamente ocorrendo e propor o tratamento adequado.
Os
tratamentos recomendados são o psicológico e psiquiátrico, sendo que o primeiro
auxilia e favorece o entendimento da razão que a faz sentir-se assim e o
segundo a cuidar dos sintomas.
Esteja
atento e, se necessário, procure ajuda em nome de sua saúde.
Até
o próximo mês!
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br