terça-feira, 24 de novembro de 2015

Edição comemorativa da coluna "Gente"

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair


A Coluna ''GENTE'' completa um ano, onde diversos temas foram abordados! A Psicóloga Roseleide agradece de forma pessoal o projeto que hoje ganhou admiradores que acompanham mês a mês a coluna, contribuindo com opiniões, histórias e depoimentos e nós adoramos essa interação.
Em 2016, muito ainda esta por vir... \o/
Fica o nosso muito obrigado a Clínica Viver com Qualidade, em especial a Psicóloga Roseleide por acreditar e tornar este projeto possível e pensado com muito carinho e dedicação, obrigado, obrigado!!


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Quando nos referimos à depressão, o primeiro sentimento que nos lembramos é a tristeza. Esse sentimento é parte integrante de todo ser humano e, portanto, não deve ser ignorado ou negligenciado como estamos habituados a fazer

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair

Olá leitores. Como estão?

Neste mês vamos conversar sobre um tema delicado que aflige um número cada vez maior de pessoas e que é, infelizmente, motivo de muito preconceito e que é considerado “o mal do século”: a depressão.

Vocês, provavelmente, já tiveram contato com pessoas que possuem esse diagnóstico, outras que se sentem “depressivas” e aquelas que, quando não estão num bom momento, sentem-se na “deprê”.

Quando nos referimos à depressão, o primeiro sentimento que nos lembramos é a tristeza. Esse sentimento é parte integrante de todo ser humano e, portanto, não deve ser ignorado ou negligenciado como estamos habituados a fazer; em nossa cultura todo e qualquer sentimento considerado “ruim” deve ser eliminado, pois somente somos autorizados a viver “os bons sentimentos”. Por que será que isto ocorre? Será que somos educados a compreender que este sentimento nos auxilia a entender o que acontece conosco? Recentemente foi lançado um filme “Divertidamente” que, de forma lúdica, nos ensina a importância de nossos sentimentos; recomendo.

Como reagimos às nossas tristezas? Enfrentando ou fugindo? E que consequências temos diante da omissão aos nossos sentimentos? A forma saudável de superar nossas dificuldades é, antes de tudo, ter conhecimento de como somos afetados pelos acontecimentos da nossa vida e buscar lidar com eles. Quando isso não acontece podemos desenvolver um quadro de desequilíbrio emocional que pode acarretar numa situação “depressiva”. Vamos esclarecer do que estamos falando.

O episódio depressivo se caracteriza por um período em nossa vida em que nos encontramos tristes diante de uma perda que nos é significativa e precisamos de um tempo (que não é cronológico e cada um tem o seu) para elaborarmos essa situação. Isto é uma condição que todos nós, em algum momento de nossa vida, vamos enfrentar. Nessa fase necessitamos nos dar o direito de viver nosso luto e, a partir, deste cuidado, nos tornamos capazes de remover o sofrimento e conviver com nossa dor desta falta.

A depressão é considerada uma doença, uma vez que dificulta ou incapacita a pessoa a realizar suas atividades rotineiras, pois esta se sente desesperançosa, desmotivada, desanimada, abatida, melancólica, irritadiça, há perda de prazer em realizar qualquer atividade, alterações no sono, perda ou ganho de peso, ideações suicidas, enfim, a vida não tem nenhum propósito ou razão. Geralmente as pessoas se dizem “com um vazio”, “dor na alma”, “a vida não tem nenhum sentido”, queixam-se constantemente porque “nada dá certo”, sentem “uma tristeza que não passa” ou uma “dor no coração”. É de suma importância que a pessoa acometida e/ou seus familiares percebam a gravidade da situação, o que normalmente não acontece, porque acreditam que essa situação é passageira ou porque não quer ser reconhecida como “doente”, e, desta forma, tarda a procura por ajuda o que piora seu quadro.

É somente através de uma avaliação de um psicólogo ou psiquiatra que podemos averiguar o que está efetivamente ocorrendo e propor o tratamento adequado.

Os tratamentos recomendados são o psicológico e psiquiátrico, sendo que o primeiro auxilia e favorece o entendimento da razão que a faz sentir-se assim e o segundo a cuidar dos sintomas.

Esteja atento e, se necessário, procure ajuda em nome de sua saúde.

Até o próximo mês!

Abraços,
Rose

Revisão: Regiane da Silva Santos

Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br