terça-feira, 26 de setembro de 2017

Assédio sexual. O que podemos fazer a respeito?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - www.facebook.com/godoystudiohair


Olá leitores

Espero vocês estejam bem.

Discutiremos sobre um fato lastimável ocorrido recentemente e que, infelizmente, é recorrente no nosso dia a dia: o assédio sexual às mulheres.

Porque persiste a violência contra as mulheres, seja física, moral, psicológica e sexual? Acredito que isso seja resultado de dois fatores: o machismo e inexistência de educação sexual.

Somos uma sociedade machista e patriarcal em que a desigualdade de tratamento é nítida para homens e mulheres. O papel socialmente determinado às mulheres lhes confere o lugar de submissão e aos homens de força. As mulheres, pela educação que recebem, são orientadas a serem “recatadas e do lar”, ou seja, ser realizada significa ter filhos e casar-se e, tudo que foge deste estereótipo é mal visto. Já os homens, para serem aceitos, precisam provar sua “masculinidade”, angariando o maior número de conquistas. Nesse cenário é “permitido” ao homem abordar a mulher para satisfazer seu “instinto” que foi provocado por esta. E os relatos das mulheres que são agredidas mostram como elas se atribuem a autoria do fato. E como conclusão temos que a responsabilidade do assédio que a mulher sofre é dela!? Isso é verdade? Será que nós, enquanto membros de uma mesma comunidade, não contribuímos para isso quando reproduzimos esses conceitos machistas na educação que oferecemos aos nossos filhos? Ou quando, sem pensar ou refletir, atuamos como agentes multiplicadores dessas ideias?

Outro ponto importante nessa situação é a falta de educação sexual para fornecer a orientação adequada às pessoas para entender seu corpo, seus desejos, suas necessidades e o que é saudável. O tema sexualidade é motivo de discriminação e maus julgamentos e é imprescindível que, através de apropriada instrução, possamos compreender com clareza desse assunto.

É inadmissível que isso continue a acontecer! Anseio que nossa perplexidade seja revertida em ações de proteção e respeito à dignidade de todos, independentemente do seu gênero.


Até o próximo mês.

Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br