quarta-feira, 26 de julho de 2017

O preconceito impacta sua vida!

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - www.facebook.com/godoystudiohair


Olá leitores

Espero vocês estejam bem.

Quero convidá-los, neste mês, a um debate sobre um assunto que infelizmente contamina e intoxica nossa sociedade: o preconceito.

Tudo aquilo que nos é apresentado como diferente gera certo desconforto, isto é, somos afetados por algo ou alguém que nos é distinto e que nos mostra um outro lado ou ponto de um determinado contexto. Sendo assim, toda e qualquer diferença nos é uma possibilidade de ver e encontrar novos pensamentos, opiniões, conceitos e por aí vai. Com essa visão poderíamos concluir que a diferença é muito importante e necessária, entretanto, na nossa realidade isso não se faz valer porque tratamos as “diferenças” como qualquer coisa que é considerada como pouco, menos ou inferior.

Estamos assistindo diariamente a inúmeros episódios em que as particularidades são violentamente julgadas. É observado e constatado ao longo da história da humanidade diversas experiências de intransigentes e tiranos comportamentos de um povo sobre o outro e, testemunhamos, horrorizados, aos efeitos desta situação e não aprendemos nada com isso!?

O que é, realmente, motivo para destratar seu semelhante? O que faz uma pessoa acreditar que, por pertencer ao grupo das “maiorias” é “melhor” que o outro? Porque vivemos numa comunidade tão desigual?

A origem de nossa intolerância é de muitos séculos e que, lamentavelmente, perpetuamos sem, pelo menos, questionar. O preconceito é fruto de uma construção sócio-histórico-cultural em que nós, como agentes atuantes e potencialmente transformadores, nos reduzimos a reproduzir tais conceitos e tornamos nossa convivência agressiva e hostil. Sofremos a influência de normas religiosas, embora sejamos um Estado laico, de forças econômicas e culturais de outras nações, embora tenhamos plena capacidade de produzir nossos próprios princípios. E o resultado disso tudo? Convertemo-nos em pessoas que se subjugam e são incapazes e insensíveis para compreender o sofrimento que causam.

Repito a questão: porque acreditamos que, por possuirmos características ditas “comuns” ou “normais”, repudiamos nosso semelhante por que este nos mostra algo novo? O que nos atribui alguma espécie de “poder” sobre o outro?


É como diz a canção: “somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Será que não podemos alterar isso?

Presumo que somos aptos a provocar mudanças em nossos relacionamentos mas, para tanto, é fundamental que façamos uma profunda varredura em velhos pensamentos e acolhamos a diversidade com a riqueza que ela nos oferece.


Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br