terça-feira, 27 de junho de 2017

Quando é a hora de pedir ajuda psicológica?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair


Olá leitores

Como estão?

Neste mês, nossa conversa será sobre um tema recorrente em minha prática clínica e que merece receber os devidos esclarecimentos: “Quando é a hora de pedir ajuda psicológica?”

A procura por auxílio psicológico ainda é alvo de muita discriminação e também desinformação. É comum as pessoas acreditarem que somente “loucos” a busquem, ou que “é bater papo” com “um amigo” e que, portanto, “qualquer pessoa” pode executar esse papel. Sendo assim, é necessário explicar: a função do psicólogo é a de favorecer e acudir cada pessoa a compreender o seu sofrimento, dúvidas pessoais e tudo o que diz respeito ao seu desenvolvimento emocional e NUNCA dar as “fórmulas ou receitas” de como deve-se seguir a vida. O psicólogo não julga, critica, recrimina ou aponta os acertos ou erros e, sim, acolhe o cliente em suas necessidades e, por meio do diálogo e troca, esforçar-se para diminuir e eliminar seu mal-estar construindo, de forma conjunta, a resposta às suas indagações. O elo que proporciona essa conquista é o vínculo de confiança criado.

Sugiro que as seguintes perguntas sejam respondidas, com honestidade e franqueza, pois através disso é possível perceber se há possíveis motivos para essa assistência:

  • Sinto-me satisfeito com o andamento da minha vida? Minha vida é pautada em meus anseios ou de outrem? Como experimento minhas frustrações? E minhas expectativas?
  • Ao acordar, pela manhã, sinto-me encorajado a trabalhar? Sinto-me realizado com a minha profissão? Meu rendimento profissional está alterado ou prejudicado e não sei a razão?
  • Como está meu círculo social? Sinto-me, na maior parte do tempo, melhor quando estou sozinho?
  • Consigo reconhecer e nomear meus sentimentos?
  • Há episódios na minha história que não compartilho com ninguém e essas lembranças causam-me aflição?
  • Tenho dores físicas constantes e já fiz todos os exames clínicos que não diagnosticaram causas orgânicas?
  • Sou capaz de caracterizar e discernir sobre meu sofrimento? Sei o que é sofrimento?
  • Sei responder à pergunta: Quem eu sou?
  • Meus relacionamentos amorosos prosperam? Tenho “dedo podre” para parceiro(a)s?
  • Sei fazer minhas próprias escolhas?
  • Quando olho-me no espelho gosto do que vejo?
  • Choro, com frequência, e sem motivo aparente?
  • Percebo que em muitas situações do dia a dia fico ansioso?
  • Como está meu nível de estresse?

As respostas obtidas são importantes sinalizadores da indicação de tratamento psicológico, sendo que o melhor momento para isso é quando você perceber que está disposto e decidido a atingir novas respostas.

Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br