Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Como
estão?
Neste
mês, nossa conversa será sobre um tema recorrente em minha prática clínica e
que merece receber os devidos esclarecimentos: “Quando é a hora de pedir ajuda psicológica?”
A
procura por auxílio psicológico ainda é alvo de muita discriminação e também
desinformação. É comum as pessoas acreditarem que somente “loucos” a busquem,
ou que “é bater papo” com “um amigo” e que, portanto, “qualquer pessoa” pode
executar esse papel. Sendo assim, é necessário explicar: a função do psicólogo
é a de favorecer e acudir cada pessoa a compreender o seu sofrimento, dúvidas
pessoais e tudo o que diz respeito ao seu desenvolvimento emocional e NUNCA dar
as “fórmulas ou receitas” de como deve-se seguir a vida. O psicólogo não julga,
critica, recrimina ou aponta os acertos ou erros e, sim, acolhe o cliente em
suas necessidades e, por meio do diálogo e troca, esforçar-se para diminuir e
eliminar seu mal-estar construindo, de forma conjunta, a resposta às suas
indagações. O elo que proporciona essa conquista é o vínculo de confiança
criado.
Sugiro
que as seguintes perguntas sejam respondidas, com honestidade e franqueza, pois
através disso é possível perceber se há possíveis motivos para essa
assistência:
- Sinto-me
satisfeito com o andamento da minha vida? Minha vida é pautada em meus
anseios ou de outrem? Como experimento minhas frustrações? E minhas
expectativas?
- Ao
acordar, pela manhã, sinto-me encorajado a trabalhar? Sinto-me realizado
com a minha profissão? Meu rendimento profissional está alterado ou
prejudicado e não sei a razão?
- Como
está meu círculo social? Sinto-me, na maior parte do tempo, melhor quando
estou sozinho?
- Consigo
reconhecer e nomear meus sentimentos?
- Há
episódios na minha história que não compartilho com ninguém e essas
lembranças causam-me aflição?
- Tenho
dores físicas constantes e já fiz todos os exames clínicos que não
diagnosticaram causas orgânicas?
- Sou
capaz de caracterizar e discernir sobre meu sofrimento? Sei o que é
sofrimento?
- Sei
responder à pergunta: Quem eu sou?
- Meus
relacionamentos amorosos prosperam? Tenho “dedo podre” para parceiro(a)s?
- Sei
fazer minhas próprias escolhas?
- Quando
olho-me no espelho gosto do que vejo?
- Choro,
com frequência, e sem motivo aparente?
- Percebo
que em muitas situações do dia a dia fico ansioso?
- Como
está meu nível de estresse?
As
respostas obtidas são importantes sinalizadores da indicação de tratamento
psicológico, sendo que o melhor momento para isso é quando você perceber que
está disposto e decidido a atingir novas respostas.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog:
http://traduzosuaideia.blogspot.com.br