terça-feira, 28 de novembro de 2017

Quando o assunto é saúde psíquica e mental, sabemos identificar e como se tratar?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - www.facebook.com/godoystudiohair

Olá leitores

Espero que estejam bem.

É com muita satisfação e alegria que abro essa coluna com a notícia de que, neste mês, completamos 03 anos de encontros mensais! Aqui conversamos sobre diversos conteúdos que fazem parte de nosso cotidiano e que, nem sempre, há espaço para o diálogo e entendimento. Agradeço a companhia e todos os carinhosos comentários que recebo em todas as edições.

Esse espaço nasceu da necessidade de informação e conhecimento sobre os temas relacionados à vida emocional e, sendo assim, o assunto deste mês é justamente o preconceito no que se refere à saúde psíquica e mental. Atualmente fala-se muito sobre depressão, ansiedade, TOC, fobias e esquizofrenia mas, realmente, sabemos do que e como se trata?

Porque há um estigma quanto à procura por um psiquiatra e por tratamento psicológico? Porque não procuramos nos instruir? Porque permanecemos ignorantes a um tema que atinge a todos, independentemente, de classe social, cultural, econômica?

Aprendemos a entender como doenças somente as manifestações físicas, isto é, aquelas que são concretas, por exemplo, tenho uma dor no estômago e agendo uma consulta com um gastroenterologista. E as moléstias são apenas no corpo?  E, quando não conseguimos identificar do que e pelo que sofremos, acarretamos dores ainda maiores.

Historicamente, somos uma sociedade que condena seus membros, e que rotula como “loucos ou malucos” aqueles que sofrem de alguma enfermidade psíquica e mental, ao isolamento e exclusão e que não procura compreender e apreender os meios para que estes sejam devidamente cuidados e assistidos. E, agindo assim, acabamos por padecer de suas consequências. Isso é visível nos recentes e abundantes episódios envolvendo os males dessa natureza.

É indispensável que saibamos que não importa a origem do nosso mal-estar (orgânico, psíquico ou mental) mas sim o que precisa prevalecer: nosso equilíbrio. E que não é vergonhoso, humilhante ou indício de fraqueza recorrer a esse tipo de auxílio ou ajuda, pelo contrário, lutar e buscar seu conforto é o maior presente que você possa se dar.
  
Até o próximo mês.

Abraços,
Rose

Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br