quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tudo o que você sempre quis perguntar para um psicólogo e nunca teve oportunidade...

Todas as perguntas foram e ainda são feitas por pessoas que nos procuram:

1. Psicólogo é médico de "louco"?
Não. O psicólogo atende pessoas que num determinado momento de suas vidas, sentem-se confusos, com dúvidas a respeito de questões como trabalho , amor, vida familiar, relacionamentos afetivos e etc., e que com o auxílio deste profissional busca encontrar sua estabilidade emocional. O que não significa loucura e sim a possibilidade de autoconhecimento.

2. Qual a diferença entre psiquiatra e psicólogo?
O psiquiatra é um médico especializado em transtornos mentais (esquizofrenia, transtornos de humor, depressão, pânico e etc.), que se utiliza da prescrição de medicamentos para atenuar esses transtornos. O psicólogo não é um médico, portanto, não receita nenhum tipo de medicamento e o objetivo de seu trabalho é facilitar a compreensão e entendimento que cada pessoa tem a seu próprio respeito, promovendo assim, maior consciência pessoal e sobre todas as relações mantidas pelo individuo, bem como, sua mudança de comportamento. Em alguns momentos faz-se necessário um trabalho em conjunto destes profissionais visando o bem estar do cliente.

3. O que é o que se faz numa psicoterapia?
Psicoterapia é um processo que consiste em favorecer o auto-conhecimento através do reconhecimento de seus recursos pessoais (potencialidade, competências, desejos, necessidades) promovendo uma melhor qualidade de vida pessoal e nas diversas formas de relacionamentos. O processo psicoterapêutico é realizado, geralmente, uma vez por semana, com duração de 01 (uma) hora na qual psicólogo e cliente irão discutir sobre as questões eleitas importantes para o cliente e que o fazem sofrer.

4. O psicólogo "muda" a minha cabeça?
Não, não é o psicólogo que muda a sua cabeça, mas você que reflete a respeito das questões discutidas e se for necessário e aceito por você poderão ocorrer mudanças. O papel do psicólogo não é de "fazer a cabeça" das pessoas e sim aceita-las sem julgamentos, preconceitos e ajudá-las a atingir seus objetivos pessoais independentemente em que área da vida (trabalho, relacionamentos, amizade, sexualidade etc.).

5. Todo mundo precisa de Psicoterapia?
No Brasil quase não se trabalha de forma preventiva, o que acaba acontecendo igualmente na Psicologia, ou seja, as pessoas acabam procurando a psicoterapia somente quando estão com muitos problemas. Então você procura esse serviço quando tem um problema afetivo, relacional e profissional ou até pode procurar para prevenir possíveis problemas em sua vida.
6. Qual é a duração de uma Psicoterapia?
Não há como determinar precisamente a duração, depende da necessidade de cada cliente, pois como já dissemos a psicoterapia é um processo e cada pessoa vai atingir seus objetivos no "seu tempo".

7. Como não posso pagar aonde encontro esse serviço gratuitamente?
Você pode encontrar atendimento gratuito nas Universidades que possuem cursos de Psicologia. Os atendimentos são realizados por alunos, mas com supervisão de profissionais capacitados e experientes. Já nos consultórios particulares os atendimentos são cobrados e cada profissional estabelece o valor dos seus honorários.

8. O que são terapias  alternativas ? Tem alguma relação com a Psicologia?
São todas as práticas não reconhecidas cientificamente e que não tem comprovação de sua eficácia, dependendo em muito da crença pessoal. Nestas incluem-se: florais de Bach, regressão de vidas passadas, aromaterapia, cromoterapia, parapsicologia, runas, tarô e etc. Estas práticas não podem ser exercidas por um psicólogo e o Conselho Federal de Psicologia proíbe legalmente, podendo o profissional perder seu direito de exercer a profissão. Não é o objetivo da Psicologia denegrir estas práticas, somente elas não tem relação com a Ciência.

9. O psicólogo pode mudar a orientação sexual de alguém?
De forma alguma. Assim como não é possível mudar definitivamente nenhuma característica física (altura, cor de pele, olhos e etc.). Inclusive existem maus profissionais promovendo "tratamentos" para a homossexualidade, como se esta característica pessoal fosse de fato uma doença. Esses profissionais devem ser denunciados ao Conselho Regional de Psicologia, pois existe também lei que proíbe a inclusão de práticas discriminatórias com relação à orientação sexual.

10. Como faço para escolher um psicólogo?
Ao fazer essa escolha deve-se levar em consideração o fato de sentir-se à vontade com esse profissional, sentir confiança e credibilidade em seu trabalho.

11. Todo psicólogo trabalha da mesma forma?
Cada profissional tem a sua linha de trabalho que vem a ser a sua identidade, isto é, a maneira que acredita ser a mais adequada e que atende às necessidades daquela pessoa que procura por sua orientação. Como alguns exemplos podemos citar: Psicanálise, Cognitiva, Comportamental, Gestalt-Terapia, Reichiana, Junguiana, Winnicotiana, Fenomenologia, Existencialismo dentre outras.

12. Como é a relação psicólogo-cliente?
A relação é construída tendo como base a honestidade, franqueza, confiança, diálogo aberto e sem julgamentos e preconceitos e afetividade. Ela difere de uma relação de amizade pois existem objetivos profissionais.

Ainda restaram dúvidas? Escreva-me e terei prazer em respondê-las!
Um grande abraço e até a próxima semana!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eu confio em....

O que significa confiança em nossa vida? Podemos nos relacionar sem acreditar nas pessoas? Você já se decepcionou com alguém em que confiava? Já parou para refletir porque esta situação aconteceu, e por que se repete?

A confiança é uma premissa básica para que haja relacionamentos saudáveis e positivos.

Aprendemos que devemos confiar em todos, e que todos somos “inocentes” até que se prove o contrário. Será que isto significa realmente confiança? A confiança é uma conquista adquirida à medida que conhecemos alguém, constando se a mesma se identifica com nossos valores e princípios e, com isso, somos capazes de dizer que esta pessoa é ou não confiável.

As decepções em nossos relacionamentos devem-se justamente ao fato de que não estabelecemos critérios adequados o suficiente que assegurem que determinada pessoa é merecedora de nossa confiança. Estes critérios podem e devem ser adotados em todos os nossos relacionamentos, e que devem ser recíprocos. São eles: Honestidade, Fidelidade, Franqueza, Sinceridade e Lealdade.

A confiança é um bem que é nutrido diariamente a partir de nossas atitudes conosco e com o próximo. Infelizmente, em nossos dias atuais, a confiança tem sido inadequadamente utilizada, pois não damos seu devido valor e importância. Talvez por isso vejamos tantas pessoas descrentes e frustradas em seus relacionamentos. Desaprendemos a confiar.

E você, é franco com aqueles que o rodeiam? Você é digno de confiança?

Não há possibilidade vínculos sem que haja confiança.


Pense nisto!

Um grande abraço!

Rose

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ser Feliz - Fernando Pessoa

SER FELIZ
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
 Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-me um autor de minha própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. È ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo...”
Fernando Pessoa


Linda poesia!!! Espero que possamos praticá-la.
Beijos a todos
Rose