quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vamos conversar sobre a empatia?

Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair


Olá leitores

Como estão?

O tema deste mês surgiu da solicitação de um amigo que está profundamente incomodado com a postura de algumas pessoas frente ao cuidado ou a falta deste com os outros; vamos conversar sobre a empatia.

Ouço, diariamente, muitas queixas de pessoas que sentem-se indignadas com os comportamentos “egoístas”, “egocêntricos” e “maldosos” de alguns seres humanos para com outros. Em contra partida aprendemos em nossa cultura que “devemos amar ao próximo como a si mesmo”. Como praticar a caridade num mundo dilacerado pela ganância?

Atuando de maneira empática. E como podemos ser empáticos em nossa vida cotidiana? Estamos habituados a ouvir que a empatia significa “colocar-se no lugar do outro” o que não está errado mas é muito mais do que isso. É a capacidade humana de sentir-se e ver-se no e como seu semelhante e a partir disso promover atitudes e ações que gerem comportamentos solidários e/ou generosos.

A empatia é fundamentalmente a resposta à compreensão que alcançamos diante de algo ou situação que nos afeta. Mas como podemos ser compreensivos numa sociedade que nos ensina que o “melhor sempre vence”, isto é, acirra e fomenta a competição e não a cooperação?

Acredito que uma saída a este dilema seja começarmos a perceber que é na troca em nossos relacionamentos que temos a possibilidade de evolução e crescimento pessoal. Faça um franco e honesto exame de consciência e pergunte-se o quanto você tem sido cordial e amável com seu semelhante. Muitos me responderão que ao ser “legal” com as pessoas são tomados como “idiotas, tolos” e que, por isso, não agem conforme pensam. Daí veem duas colocações: a primeira que, infelizmente, há aquelas pessoas que não são capazes de valorizar e legitimar um ato de solidariedade como tal e julgam os que o praticam como “imbecis” mas, neste caso, recomendo que você saiba a quem você oferecerá seu precioso ato pois, inevitavelmente, quem o receber saberá dar a devida importância. O outro ponto é que nos custa muito caro não agirmos de acordo com o que cremos; o que lhe é importante: agir conforme pensa ou pelo outro?

Para finalizar nossa discussão veja o que nos diz Arnaldo Jabor:
“O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca”

Até o próximo mês.

Abraços,
Rose


Revisão: Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Palestra "Espinosa e a Afetividade Humana"




com o palestrante Luis César Oliva



Palestra "Sabor e Saber: Espinosa e a Afetividade Humana" ministrada por Luís César Oliva, palestrante da Universidade de São Paulo, no Instituto Gestalt de São Paulo realizada no dia 02 de abril de 2016.

Apresentação brilhante!