quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Boas festas
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terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Em nosso último encontro de 2016 falaremos sobre um tema que é muito apropriado para essa época do ano: a importância que as pessoas tem em nossa vida
Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Como
estão?
Em
nosso último encontro de 2016 falaremos sobre um tema que é muito apropriado
para essa época do ano: a importância que as pessoas tem em nossa vida.
Porque
apropriado? Porque é um período em que tradicionalmente as pessoas se reúnem para
confraternizações no trabalho, amigos e familiares.
Em
minha prática clínica noto que essa fase do ano desperta nas pessoas uma
reflexão de como se encaminharam suas relações afetivas durante o ano e, muitas
vezes, constatam que seus relacionamentos estão vazios de significados, como
consequência, sentem-se sozinhos e muitas vezes solitários. E porque isso
acontece?
Acredito
que, infelizmente, estamos desaprendendo a conviver e nos envolver com nossos
semelhantes, dada a dificuldade de compreender a relevância do outro em nossa
vida; passamos a nos julgar totalmente independentes e autocentrados. E também
porque nos machucamos em outras ligações e, como proteção e defesa, nos
fechamos a novas conexões. De uma maneira ou de outra perdemos a experiência de
estar, efetivamente, em contato com o outro.
É interessante
esclarecer a diferença entre necessidade e dependência humana: o ser humano é
um ser relacional e como não é autossuficiente carece do outro para seu
desenvolvimento e evolução pois é através e na troca de contatos que essa
condição acontece; já na dependência a pessoa torna-se incapaz de gerenciar sua
própria vida e espera que o outro a direcione, não é protagonista da sua vida e
sim coadjuvante.
A
nossa vida é uma continua construção de sentidos e, fundamentalmente, sem a
presença do outro há um considerável prejuízo, portanto, sem que haja um
investimento em nossas relações afetivas nos tornaremos profundamente sós no
mundo. Tal investimento compreende em reconhecer quem nos é realmente valioso e
indispensável e sermos capazes de relevar, conceder e ceder por aqueles que
valem a pena!
Viva
os verdadeiros encontros!
Excepcionalmente
não publicarei a coluna no mês de janeiro pois estarei de férias.
Voltaremos
a nos encontrar em fevereiro.
Boas
festas!
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog: http://traduzosuaideia.blogspot.com.br
terça-feira, 8 de novembro de 2016
O que é ser egoísta?
Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Como
estão?
Primeiramente,
é com muita alegria, que comemoro dois anos desta coluna. Esses encontros
mensais tem me proporcionado o contentamento de compartilhar e aprender com
cada leitor sobre a fantástica experiência de ser humano. Obrigada a todos pela
companhia!
Neste
mês falaremos sobre um assunto que é alvo de muitas críticas e que cabe o
devido esclarecimento: o que é ser egoísta?
No
nosso dia a dia, quando ouvimos alguém se referir ao outro utilizando a
expressão “é egoísta”, geralmente, é de modo depreciativo, ofensivo ou
pejorativo à referida pessoa, pois lhe atribui o título de “individualista”,
“egocêntrico” ou “só enxerga os próprios interesses”.
É
claro que o significado desta palavra pode ser assim aplicado, mas vamos ampliar
esse conceito para melhor compreendê-lo.
Vivemos
numa cultura, com numerosa contribuição e influência das religiões, que nos
ensina que ao considerarmos nossas vontades, interesses, desejos e ao nos
voltarmos a concretizá-los, elegendo-os como prioridade, somos vistos como
“egoístas” já que o valor de nossos atos está somente quando nos doamos ao
outro, e, quando não o fazemos, carregamos uma grande culpa porque julgamos que
estamos errados.
A
relevância de nossas atitudes não está em a quem ofertamos mas sim em qual o
seu propósito.
Como
sempre ressalto nessa coluna, somos seres relacionais, isto é, necessitamos do
outro porque não somos autossuficientes, dessa maneira, a cooperação é
imprescindível ao nosso bem estar, em todos os aspectos.
O
recomendável, para se alcançar o equilíbrio em nossas relações, é oferecer a
mesma atenção que damos ao outro a nós mesmos, sempre cuidando para que haja
uma harmonia entre as partes, quer dizer, o outro é tão importante quanto eu!
Até
o próximo mês.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Porque tememos a morte?
Texto publicado na página Godoy Studio Hair - https://www.facebook.com/godoystudiohair
Olá leitores
Espero
que todos estejam bem.
Essa
coluna, neste mês, é dedicada a discutir um assunto que, invariavelmente,
ocorrerá a todos nós: a morte.
Recentemente,
a partida prematura e trágica do ator Domingos Montagner nos revelou nossa
pequenez diante do curso natural do desenvolvimento humano: nascimento,
crescimento e morte. Morrer é uma condição irreversível e, por maiores que
sejam os avanços da medicina no tratamento das doenças e conforto aos doentes, nada
evitará o nosso fim mas sim “como” o faremos.
Porque
tememos a morte?
Ao
falarmos sobre a nossa própria morte, imediatamente, nosso pensamento nos
remete a um processo de sofrimento, dor, solidão, desamparo, ansiedade, medo...
A morte representa o desconhecido em nossa existência e, dessa forma, a vemos
como uma ameaça que, em nossa fantasia, deve ser combatida e exterminada e,
quando percebemos que se trata de uma luta em vão, nos desesperamos e esse
martírio tende a diminuir à medida que compreendemos essa verdade. Tal
procedimento seria menos penoso se esse assunto não fosse um tabu e pudéssemos
discutir sobre suas implicações em nosso dia a dia, por exemplo, como desejamos
que seja nosso desfecho porque temos o direito de escolher como queremos
morrer.
Ao
abordarmos nossa morte estamos, indispensavelmente, discutindo sobre nossa
vida.
Qual
o verdadeiro significado que você dá a sua vida?
Constatarmos
que temos um fim nos possibilita dois caminhos: encontrar um sentido pessoal
para a vida ou passarmos uma vida valorizando outros temas. Cabe ressaltar que,
quanto maior for sua insatisfação com o rumo de sua vida, maior será sua
angústia diante da morte, ou seja, você desperdiçará boas possibilidades de
torná-la valiosa. A certeza de nosso fim deve nos servir para nos encorajar a
arriscar-se na vida e procurar um maior nível de gratificação.
Outro
aspecto da elaboração da morte é quando perdemos uma pessoa e como enfrentamos
esse fato. O enlutado necessita aprender a suportar essa condição tendo o
cuidado de se respeitar e não atribuir prazo para que isto se conclua.
O processo
de luto consiste em 05 etapas e cada individuo vai experienciá-lo de modo
particular:
1) Negação:
recusa e dificuldade em encarar a perda;
2) Raiva:
sentimento de injustiça, revolta pelo ocorrido;
3) Barganha:
espécie de negociação para evitar sua perda;
4) Depressão:
tristeza profunda e isolamento social para lidar com a situação;
5) Aceitação:
assentir a perda como um processo natural da vida.
Vê-se
a complexidade desta matéria e como temos um longo e necessário percurso a seguir
para que ao chegarmos ao nosso fim possamos nos contentar com a vida que
escolhemos viver e concedermos uma digna despedida aos nossos entes queridos.
Haverá tristeza, sofrimento, a eterna saudade e a convicção de que o melhor da
vida foi desfrutado.
Até
o próximo mês.
Abraços,
Rose
Revisão:
Regiane da Silva Santos
Blog:
http://traduzosuaideia.blogspot.com.br
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